Somente a radicalização da luta poderá
garantir o direito
dos trabalhadores do
setor público: diga NÃO ao PL 257/16
Diego
Nunes
Está em regime de urgência atacar veementemente os
trabalhadores nessa gestão golpista. A legislação burguesa é uma arma contra o
conjunto da classe trabalhadora, e o canhão neste momento está apontado para os
servidores públicos. "A burguesia quer ficar rica", cantava Cazuza,
rica às custas da classe trabalhadora que adormece, ainda sob a anestesia do petismo
que promoveu a conciliação de classes durante pelo menos doze anos. É preciso
despertar!
Os representantes burgueses hoje votarão em regime de
urgência o PL 257/16, que dispõe sobre o refinanciamento, leia-se,
reendividamento, das dívidas dos Estados; sobre a implantação do estado mínimo
atacando o serviço público com planos de demissões voluntárias, congelamento de
salários, extinção do concurso público, não envio de recursos para saúde e
educação e o aumento da contribuição tributária; e sobre a entrega das empresas
públicas à preço de bergamota ao imperialismo, como no caso da gigante
Petrobras que já está em vias de privatização paulatinamente.
É preciso organizar a luta para além das burocracias
sindicais. Se os burgueses se utilizam do legislativo para atacar a classe
trabalhadora, fazendo com que paguemos pela crise deles, não podemos esperar
lutar dentro da legalidade que eles nos impõem! Não podemos nos submeter a
pagar dívidas que não fizemos, para sustentar banqueiros e mega empresários que
perversamente colocam seus fetiches acima da vida dos operários.
Que os
trabalhadores despertem e se unam, porque os ataques não cessarão. Nos resta a
radicalização da luta, pela defesa dos direitos constituídos e pela imposição
da vontade de quem tudo produz. Temer não passará seus ajustes sem resistência!
Via:Esquerda Diário