sábado, 11 de fevereiro de 2017

É incansável a manipulação e o jogo sujo da mídia golpista brasileira

O ofensiva orquestrada pela golpista Globo!
por Gustavo De Mello
Jornalista de prestígio da Globo que, por razões óbvias, não quer se identificar, relatou o que chama de “estratégia cruel e desonesta” que diz que será usada pela emissora para criar nova onda de desmoralização dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff. 
E disse, ao telefone, a seguinte frase:
— RIP (Rest in Peace), jornalismo!
A ofensiva em questão teria sido determinada em plena redação da emissora, em voz alta, pela diretora da Globo News Eugênia Moreyra. — (…) Fachin vai liberar todos os vídeos das delações [da Odebrecht] de uma só vez. 
Não dará tempo de decupar [analisar e editar] as imagens… Você vai liderar uma força-tarefa em Brasília. Sua equipe vai assistir a todos os vídeos das delações. Assim que ouvirem “Lula” ou “Dilma”, coloquem no ar, na hora, ao vivo, interrompendo qualquer programa, no Plantão. 
Depois a gente assiste o resto. Dilma e Lula têm que ser denunciados na frente de qualquer outro delatado.
Segundo a fonte, aparecerão nomes de políticos importantes de todos os partidos, incluindo PSDB. 
A estratégia em questão serve para que Lula, Dilma e o PT não se beneficiem do prejuízo de imagem que terão seus adversários.
A revista Isto é (vigaristas) já largou na frente e há uma nota de Dilma circulando sobre a matéria publicada.
Confira abaixo a nota da presidenta Dilma: 
‘IstoÉ’ faz jogo sujo contra Dilma
NOTA À IMPRENSA
A propósito da edição da revista IstoÉ deste sábado, 11 de fevereiro, com a matéria de capa “R$ 50 milhões em propina para a campanha de Dilma”, a assessoria de imprensa de Dilma Rousseff esclarece:
  1. A revista IstoÉ comete um desserviço aos leitores ao manter a mira do seu jornalismo de guerra contra a ex-presidenta da República Dilma Rousseff. E, mais uma vez, deixa transparecer o apoio da Editora Três ao Golpe de 2016, do qual a publicação é porta-voz, emprestando desde sempre seu apoio dócil e servil ao governo Temer.
  2. IstoÉ continua a ignorar as regras do jornalismo. O repórter falhou no cumprimento de seu dever. A revista sequer se deu ao trabalho de procurar a assessoria de Dilma para checar as informações ou ouvir o outro lado, antes de publicar o texto noticioso, um amontoado de ilações baseado no que seria a delação do empresário Marcelo Odebrecht.
  3. A revista insinua, de maneira vil e irresponsável, a participação de Dilma Rousseff em atos suspeitos durante a campanha presidencial. Não prova, contudo, que ela teve conduta criminosa ou cometido ilícitos na campanha de 2010.
  4. Dilma Rousseff jamais manteve contatos pessoais com  Marcelo Odebrecht para obter vantagens financeiras nas eleições. Nem designou terceiros para negociar em seu nome. Muito menos fez concessões a empresas como retribuição por doações.
  5. O ex-ministro Guido Mantega jamais tratou de recursos financeiros para a campanha presidencial em nome de Dilma, como a própria defesa deixou claro à revista, que ao menos o ouviu antes de dar a notícia.
  6. Todas as doações de empresas foram legais e registradas na Justiça Eleitoral, em 2010 e 2014.
  7. A sórdida campanha movida pela Editora Três desde 2015 contra a ex-presidenta persiste, mas não prevalecerá. A conduta aética da revista obriga a ex-presidenta Dilma Rousseff, mais uma vez, a buscar na Justiça a reparação por danos morais e à sua honra.
ASSESSORIA DE IMPRENSA
DILMA ROUSSEFF
"É incansável a manipulação e o jogo sujo da mídia golpista brasileira"!

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