por Fernando
Bossi Rojas
"O
detalhe está em que o capitalismo não cairá por si só, nem colapsará por mera
“implosão”, como desejam muitos, fundamentalmente aqueles que negam a luta de
classes.
O capitalismo, entendo, terá que ser derrotado, destruído e sepultado
a partir de um profundo processo revolucionário, que inclui, de uma forma ou de
outra, a ditadura do proletariado, ou a ditadura das maiorias, ou como quiser
se chamar esse período em que a contrarrevolução terá que ser tratada
inflexivelmente.
Sobram descrições e prognósticos mas faltam, sobre essas
análises e descrições – valiosas, sem dúvida –, propostas concretas."
"Sem
organização, consciência e disciplina da classe operária, não vislumbro
possibilidade alguma de socialismo. E para nossos países, espoliados pelo
imperialismo, entendo que a frente anti-imperialista e de libertação nacional
tem também vigência, considerando que em seu seio o partido da classe operária
deve lutar para conduzi-la.
As experiências nacional-burguesas de Brasil e
Argentina testemunham que a condução burguesa, por mais “nacional” que se diga,
deriva sempre em claudicação ou derrota."
Começando
pelo próprio Marx e chegando até o momento atual, observamos que muitos
intelectuais e pensadores de esquerda em geral vêm sustentando que a crise
terminal do sistema capitalista é um fato demonstrado.
A cada crise cíclica do
capitalismo aparece a sentença inapelável de que o sistema está caindo.
Incluindo, obviamente, a crise de 2008.
Talvez seja
assim, não o nego, mas o sistema capitalista, atualmente, não parece reconhecer
esse categórico veredito ou, ao menos, se o analisamos pelo tempo que se passou,
a suposta agonia se apresenta muito prolongada.
No entanto, o discurso se
repete periodicamente: “ao diminuir a taxa de lucro, etcetera, etcetera,
etcetera…”
O detalhe
está em que o capitalismo não cairá por si só, nem colapsará por mera
“implosão”, como desejam muitos, fundamentalmente aqueles que negam a luta de
classes.
O capitalismo, entendo, terá que ser derrotado, destruído e sepultado
a partir de um profundo processo revolucionário, que inclui, de uma forma ou de
outra, a ditadura do proletariado, ou a ditadura das maiorias, ou como quiser
se chamar esse período em que a contrarrevolução terá que ser tratada
inflexivelmente.
Sobram descrições e prognósticos, mas faltam, sobre essas
análises e descrições – valiosas, sem dúvida, propostas concretas.
Via
Marraficovermelho.com