Provas que faltam contra Lula abundam contra golpistas
Há cerca de um mês que o noticiário político só tem olhos para Lula e Dilma Rousseff. Desfilam toda noite sob nossos olhares estupefatos horas e horas de acusações sem provas contra os dois últimos ex-presidentes brasileiros.
Delatores que durante muito tempo resistiram a acusar os dois ex-presidentes, após serem condenados a penas terríveis de décadas de prisão finalmente cedem e acusam quem a inquisição de Curitiba queria.
Todos os dias, durante as quatro ou cinco semanas seguintes à delação de executivos da Odebrecht, ataques e mais ataques a Lula, com acusações sem provas e afirmações grandiloquentes de esbirros da Lava Jato.
Eis que, em poucos minutos, a verdade, essa força da natureza, finalmente prevalece; enquanto a Lava Jato caça provas inexistentes contra os dois ex-presidentes petistas, contra golpistas que nunca aparecem na mídia despenca uma avalanche de lama na forma de provas materiais e irrefutáveis.
As gravações vazadas na última quarta-feira mostram que quem tomou o poder no Brasil foram gangsters que dão ordens expressas e diretas para pagarem propina ou chegam ao cúmulo do gangsterismo e recomendam queimas de arquivo “em caso de necessidade”.
Qual a novidade ? Provas contra Michel Temer, Aécio Neves, José Serra, Geraldo Alckmin e tantos outros golpistas sempre foram muito mais efetivas do que os indícios fracos contra Lula e Dilma que vem sendo divulgados, e que requerem até mistificações via power point para “provar” o improvável.
Aliás, antes que me esqueça, um perguntinha básica: o que Justifica a postura do Juiz Sergio Moro de não ter autorizado a apuração das denúncias de Eduardo Cunha contra Temer, justo aquelas que acabaram aparecendo por outras vertentes, digamos, mais “eloquentes”?
Quem vai perguntar isso ao digníssimo magistrado?
Costumo dizer que a verdade é uma força da natureza como o vento ou a Chuva. Não adianta tentar conter uma força da natureza. Com o tempo, ela irrompe. Às vezes, com fúria!
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PS: a mídia golpista já fala em eleição indireta para substituir Michel Temer. Seria a saída “constitucional”. Esse Congresso enlameado até o pescoço indicaria o próximo presidente da República. Dou um conselho de amigo: nem tentem.
Via Blog da Cidadania
Via Blog da Cidadania