Por
que Moro é um impostor
É
preciso lançar Lula à miséria material!
Reprodução de afiado artigo do colUnista exclusivo Joaquim Xavier do Conversa Afiada:
As
coisas devem ser chamadas pelo nome. O juiz Sergio Moro não passa de um
impostor em pelo menos alguns dos significados que o dicionário Houaiss atribui
a este vocábulo: “que ou quem é cheio de si, soberbo; vaidoso; que ou quem se
aproveita da credulidade e da ignorância de outrem para ludibriá-lo;
hipócrita.”
Sua
primeira sentença contra o ex-presidente Lula, a réplica aos advogados de
defesa e o bloqueio de bens de Lula comprovam inapelavelmente como as
definições lhe cabem como uma luva.
Vamos
aos fatos. O impostor de Curitiba gastou centenas de parágrafos para condenar o
maior líder popular do país sem uma única prova cabal. O desvario da peça
acusatória foi demonstrado por especialistas de todas as partes do planeta.
Basta um passar de olhos em sites da imprensa nacional e internacional.
Moro
decidiu condenar Lula porque tem convicção de que ele é culpado. Na cabeça
deste cidadão travestido de magistrado, sua certeza basta. O soberbo e vaidoso
considera-se acima de tudo: da lei, das evidências, dos fatos. Produto de seus
delírios, na mesma sentença, contudo, o aprendiz de celebridade usa critérios
totalmente diferentes para justificar o vazamento de uma conversa reservada
entre Lula e Dilma _este sim um crime comprovado.
O
inquisidor curitibano conhecia a ilegalidade do grampo. Mesmo assim, vazou sua
delinquência para páginas e telejornais escolhidos a dedo. Mas, neste caso, o
rapaz cheio de si atribui o seu próprio crime confesso a uma rotina de “erros e
acertos comuns no judiciário”. É o caso de imaginar a recepção reservada a Moro
caso tivesse coragem de defender sua cantilena em penitenciárias onde se
amontoam milhares de vítimas de penas injustas e retardamento de alvarás de
soltura, além de inocentes injustamente trancafiados.
O
abuso da credulidade e ignorância alheias, bem como a hipocrisia, aparecem por
inteiro na réplica aos argumentos dos advogados. Mais importante que tudo, Moro
admite por escrito que os crimes atribuídos a Lula não têm nenhuma conexão com
atos ilícitos na Petrobras. Faz isto pela absoluta impossibilidade de provar a
troca de um apartamento por favores concedidos a uma empreiteira prestadora de
serviços à estatal. Pois bem: se não há conexão entre os dois fatos, como falar
em corrupção passiva? Houaiss explica.
Mas
como qualquer sujeito cheio de si, soberbo, vaidoso, mentiroso, o impostor Moro
não se detém. Mergulhado na própria ficção, resolveu bloquear os bens de Lula.
Não basta tentar desmoralizar o ex-presidente, humilhá-lo. É preciso surrupiar
seus bens e, se possível, lançar Lula à miséria material. Deixá-lo vivo, deve
achar o “juiz”, já está de bom tamanho.
Não
fosse aqui o Brasil, seria inacreditável ver um impostor deste tamanho se
arvorando em paladino do Direito que ele só faz pisotear.
E o
silêncio escandaloso de órgãos como o Conselho Nacional de Justiça e o Supremo
Tribunal Federal explicam por que o Judiciário nacional afunda sem parar na
falta de credibilidade geral.
Saiba mais sobre o chicaneiro...

