Sobre a ‘Hiperconectividade' e o Mundo da Servidão! | O Celular Como Vetor da Atopia na Vida das Pessoas...
Por Chico Mello
Não é de hoje que “nesse particular e apenas nesse particular” somos incontroversos reacionários ao mundo imposto à nós pela informatização do cotidiano que nos alcança através da servidão que, a nosso singelo juízo tenta de todas as formas nos transformar em ignóbeis seres subservientes à dominação pelos instrumentos eletrônicos, sendo o celular um deles...
Particularmente resistimos à ideia de nos submetermos à pseudo obrigatoriedade, por exemplo, do uso diuturno do celular. Nesse sentido, lembro, e desde o surgimento dos mesmos e pratico até hoje, sempre resistimos à ideia de que deveríamos estar com o mesmo ligado ‘vinte e quatro horas por dia’, ou seja, uma subserviência contumaz!
Vale lembrar inclusive, quando do surgimento dos mesmos, ao fazermos caminhadas junto com amigos e ou colegas, alguns carregavam na cintura aqueles celulares que eram verdadeiros e ‘volumosos tijolos como o tijolão ao lado’...
Ainda hoje, não lembro de que algum deles tivesses recebido alguma ligação naquelas caminhadas (risos). Aquilo era absolutamente hilário!
Conosco, quanto à essa subserviência ao dito ‘telemóvel’ isso nunca aconteceu. Sempre fomos criticados por parentes e amigos e hoje face as ingerências do dito ‘teletrabalho’ ou como queiram o ‘home office’, o (nosso) celular, depois do expediente e ou invariavelmente nos fins de semana, está ou estará, para nossa alegria e satisfação, intransigentemente desligado!
Para que comecemos a entender essa análise no vídeo abaixo, o conceito de hiperconectividade refere-se ao estado de um indivíduo que consegue se comunicar online através de múltiplos meios de comunicação, como e-mail, serviços de mensagem instantânea, telefone e outras possibilidades.
Já Atopia é uma resposta imunitária exagerada. As doenças atópicas são distúrbios de hipersensibilidade tipo I. Confira: “La palabra «atopia» deriva del griego «a» que significa «sin» y «topos», que significa «lugar». «Sin un lugar» (sem um lugar) es una forma perfecta para describir esta enfermedad, que es difícil de entender”.
Corrobora esse nosso breve introito, para que tenhamos a possibilidade de começar a entender a feliz reflexão que faz, aos “83 anos, a filósofa Marilena Chauí que segue dando aulas na USP.
Pois é isso que convidamos você a conferir no vídeo abaixo que um recorte, uma verdadeira ‘palhinha’ da entrevista em Cortes 247, onde
a Professora Marilena Chauí ilumina o debate sobre o mundo atual!
(dois cliques podem ser necessários para abrir o vídeo!)
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