domingo, 12 de junho de 2016

O 'exército de deus' de michel temer

Temer: perigo real à Democracia brasileira

Com o anúncio recente da criação por parte de Michel Temer de um 'exército de deus' com ministros e assessores ligados à igrejas evangélicas para a manutenção do golpe em curso.

"Entre investigados pelas polícias e pela justiça, e acusações de tentativas de barrar a operação Lava Jato, um fato sobre a equipe ministerial e de apoio de Michel Temer passou desapercebido. Temer deu poderes nunca antes vistos a membros de igrejas universais ou pessoas ligadas à elas. São dois ministros que são bispos ou pastores, e uma secretária de Políticas para as Mulheres que por motivos religiosos é contra o aborto. Temer escolheu ainda, como líder da bancada governista da câmara, um deputado do PSC - Partido Social Cristão, de Marco Feliciano." Essa matéria você confere aqui.

Na última campanha eleitoral à presidência da república, a então candidata Marina Silva, candidata evangélica fundamentalista na corrida presidencial acirrou a discussão no Brasil, (uma vez que o país é constitucionalmente laico), com o objetivo claro de buscar os votos dessas pessoas absolutamente manipuláveis...


Há época, este blogue já alertava para "Os perigos reais do fundamentalismo e fanatismo religiosos..."  reproduzido abaixo:



                   Mulher aprisionada pelo fundamentalismo islâmico
Essas expressões fundamentalismo e fanatismo, conjugadas ou não, já são de conhecimento dos brasileiros em face do avanço e velocidade da informação digital propiciada principalmente pelo crescimento das chamadas redes sociais na internet.

Na política, a entrada em voga da candidata evangélica fundamentalista na corrida presidencial acaba por acirrar essa discussão no Brasil uma vez que o país é constitucionalmente laico.

Nesse diapasão, a pressão contrária e explicita feita por um pastor radical e líder evangélico a essa candidata para que revisasse em seu programa de governo possíveis avanços nas questões afetas as chamadas minorias revelam e reforçam o perigo de uma evolução rápida ao fanatismo e pior ainda se esse for acompanhado de má fé. E assim, esse "líder"  que está mais para adestrador do que para pastor poderá ser ainda mais nocivo. Nesse caso, a pressão deu resultado! A candidata das 'mudanças' cedeu à exigência do dito pastor vindo a perder de pronto o apoio da comunidade gay brasileira por se posicionar contra casamentos homo afetivos.


Esse perigo é real. Isso irá parar? Obviamente não. As pessoas são manipuláveis e essas, carentes de acreditar em algo, ainda mais, bem mais. Portanto, o fundamentalismo tende sim a evoluir e há muito tempo é possível identificarmos em nossas ruas seguidores dessas “religiões” radicais. Você duvida? Olhe à sua volta, observe, basta você ver um possível ‘crente’ passar e o saberá identificar pela forma como se veste e se comporta.

A continuar assim, vale a pergunta: quando será que esses adestradores radicais vão pensar em exigir uso de ‘burcas’ ou similares para as suas seguidoras a exemplo do ocorre com as mulheres aprisionadas pelo fundamentalismo islâmico?

E não é somente esse o perigo, esse seria o menor. O fundamentalismo atrelado ao fanatismo pode evoluir para a violência e isso já ocorre, já nos horroriza imagens na internet de "homens" muçulmanos decapitando cristãos pelo simples fato de serem cristãos. 


Esse fanatismo é capaz de fazer com que pessoas cometam os mais “tresloucados” atos em nome de uma determinada crença, seja religiosa, política ou ambas...


Um exemplo clássico disso está no vídeo abaixo, onde as cenas são absolutamente chocantes, um homem detona a si mesmo aparentemente com a “maior tranquilidade”. 

Esse fato ocorreu no Egito em julho passado e, ao que tudo indica é coisa corriqueira um fundamentalista se tornar um “mártir”! "Ir para o paraíso!" Algum dia teremos esses ‘atos corriqueiros’ sendo praticados aqui? Esperamos que não.

Não resta dúvida, nós brasileiros queremos a manutenção do laicismo. Devemos ficar muito atentos a isso, até por que nenhuma religião pode ocupar ou se sobrepor ao espaço do poder público. 

Pense nisso, pois,




A preocupação é real.
É isso aí.