quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Ao invés de dividir o mel...

A história das elites brasileiras



“E, pois que, Senhor, é certo que assim neste cargo que levo, como em outra qualquer cousa que de vosso serviço for, Vossa Alteza há-de ser de mim muito bem servida, a Ela peço que, por me fazer singular mercê, mande vir da ilha de S. Tomé Jorge d’Osório meu genro, o que d’Ela receberei em muita mercê.

Beijo as mãos de Vossa Alteza.

Deste Porto Seguro, da vossa ilha da Vera Cruz hoje, sexta-feira, primeiro dia de Maio de 1500.

Pero Vaz de Caminha”

- E assim começa a história das elites brasileiras.

Troca de favores.

O que se lê no último parágrafo da carta de Caminha ao rei dom Manuel  é para que ele libertasse do cárcere o seu genro, Jorge d’Osório casado com sua filha Isabel, preso por assalto e agressão.


Pero Vaz de Caminha, patrono das elites

(Esperto ele. Deixou o pedido por ultimo para que o rei não alegasse esquecimento.)

São as famosas elites que sempre mamaram nas tetas do governo.

Talvez isso explique sua aversão ao povo e ao novo.

Passados 500 anos, continuam norteando essas mesmas elites que, ao invés de dividir o mel, preferem comer merda sozinhas...

Postado por Georges Bourdoukan