domingo, 11 de dezembro de 2016

Os codinomes da Odebrecht

Quem é quem e o que recebeu na lista de codinomes da Odebrecht

Por Severino Motta, Alexandre Aragão e Gilmar Crestani

Folha de São Paulo, a mais tucana entre tucanos, seguiu a revistinha dos fascistas e relaciona alguns dos políticos que estão na Lista Odebrecht. Praticamente são os mesmos que aparecem na Lista Falciani do HSBC, na Lista de Furnas e no Panama Papers. A Folha, que não deu na capa o 'checão' de um milhão pro Temer, quando sai os nomes do PSDB na delação da Odebrecht, só fala no  “amigo do Temer”. Estão na lista mais uma vez, como não poderia deixar de ser, toda turma do golpeA Folha pensa que nos engana trocando um cheque nominal por uma “empresa de amigo”?!

Não é engraçado que a Revista Istoé, agora batizada “Quanto CUsta”, tenha antecipado, via premiação, os principais caciques da Lista Odebrecht?! Lá já estavam o “primeiro a ser comido”, o santo, o Tarja Preta

Aliás, deve ser por isso que a manada de otários se vestiu de verde-amarelo para destituir aquela que não só não aparece em nenhum lista ou delação, como também para apoiarem essa gente aí, se defenda com o pior tipo de argumento possível. Quando você mostra isso pra algum conhecido do Parcão, a resposta do imbecil é a mesma, um padrão recorrente: “os políticos são todos iguais”. Sim, os políticos em quem ele vota são sempre iguais… a ele. Agora veja se ele fala do Bolsonaro, do Aécio, do Padilha. Não, ele só dá o nome e o partido se for do PT.

Diante da desfaçatez com que perseguem Lula, inventando toda sorte de estratagemas para ataca-lo, não tenho provas mas tenho convicção que isso se deve ao fato de Lula não constar nas delações, pois os amigos dos que o acusam, estão. As acusações contra Lula, em comparação com o que pesa contra seus adversários políticos, é de um nonsense sem precedentes. Diante de tão desabrida falta de respeito com a inteligência alheia, estou tomando alguma precauções. Neste natal não aceito panetone, peru, pedalinho ou stand up. Mas estão liberados os pacotes em dinheiro vivo ou mesmo depositados na SuíçaLiechtensteinCayman

plutocracia que botou esta cleptocracia no governo que lave a boca antes de falar da Dilma ou Lula.
Adivinha quem são os partidos com o maior número de políticos delatados pela Odebrecht?! Se pensou no PT, errou. PSDB & PMDB, a dobradinha do golpe, dá de goleada.

Como o BuzzFeed vem revelando nos últimos dias, a Odebrecht alega em sua delação premiada que fez pagamentos a diversos parlamentares para que cuidassem de seus interesses no Congresso.

Para identificar deputados, senadores e demais autoridades, a empresa usava uma série de codinomes na hora de realizar pagamentos.

De acordo com o ex-vice-presidente de relações institucionais da empresa Cláudio Melo Filho, os seguintes codinomes eram usados:

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No Senado a Odebrecht contava com Caju (Romero Jucá, PMDB-RR) como seu principal aliado. Ele, ao lado de Justiça (Renan Calheiros, PMDB-AL) e Índio (Eunício Oliveira, PMDB-CE) são apontados pelo delator como os principais articuladores dos interesses da empreiteira na Casa, como o BuzzFeed mostrou na reportagem “Jucá centralizou recebimento de R$ 22 mi para ele, Renan e Eunício, diz delator”.
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Há também menções a Babel (Geddel Viera Lima, PMDB-BA).
O irmão dele, deputado Lúcio Viera Lima (PMDB-BA), também é citado como “Bitelo”. Na delação, é dito que ele, para não atrapalhar a aprovação de uma medida provisória de interessa da Odebrecht recebeu entre R$ 1 milhão a R$ 1,5 milhão.
Nas planilhas da Odebrecht, o ministro Eliseu Padilha (PMDB-RS) aparece como “Primo” e seu colega de esplanada Moreira Franco (PMDB-RJ) é chamado de “Angorá”.



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Outro citado (e como não seria?) é Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Com o codinome Caranguejo, o delator diz que a empresa aprovou pagamentos de R$ 7 milhões para o deputado.
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O ex-governador da Bahia Jacques Wagner (PT-BA) é outro que figura na lista com o codinome “Polo”. Além de um relógio Hublot modelo Oscar Niemeyer que custa cerca de R$ 80 mil, o político foi beneficiado com diversos pagamentos. Somente em 2010 o delator diz que lhe foram destinados cerca de R$ 9,5 milhões.
Outro na lista é Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), com o codinome Ferrari. Após a aprovação de um projeto no Senado sobre alíquotas de ICMS, ele reclamou com a Odebrecht que estava recebendo pouca atenção da empresa. Na delação consta que após o chiado ele levou R$ 500 mil.
Quem também aparece, sendo o destinatário de R$ 100 mil é o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), codinome Botafogo.
O ex-ministro Geddel Vieira Lima, que caiu há duas semanas após envolver o governo em uma crise, era chamado Babel. Fotos Públicas
Há também uma citação ao codinome Las Vegas, atribuído a Anderson Dornelles, um dos mais fiéis assessores de Dilma Rousseff. Na delação de Melo Filho é dito que ele recebeu por sete meses uma mesada de R$ 50 mil da empreiteira.
Nas planilhas o hoje ex-senador preso Gim Argello aparece como Campari. Em 2010, segundo Melo Filho, ele recebeu R$ 1,5 milhão emCASH.
O “Cerrado”, “Pequi” e o “Helicóptero”, também são retratados na delação do ex-vice-presidente de relações institucionais da Odebrecht. Os codinomes dizem respeito ao senador Ciro Nogueira (PP-PI), beneficiado com R$ 1,6 milhão.
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O senador José Agripino Maia (DEM-RN) aparece como sendo o beneficiário de R$ 1 milhão que lhe teriam sido destinados pela Odebrecht após pedidos de Aécio Neves. O codinome de Agripino é “Pino” ou “Gripado”. O senador Agripino diz que desconhece a delação. Aécio foi procurado e ainda não respondeu à reportagem.
O ex-deputado federal Inaldo Leitão, codinome “Todo Feio”, teria recebido R$ 100 mil.
O prefeito eleito de Ribeirão Preto, por sua vez, Duarte Nogueira (PSDB-SP), é citado com o codinome “Corredor”. No sistema que a Odebrecht usava para controlar pagamentos não contabilizados, ele aparece como beneficiário de R$ 350 mil.
Além disso, também foram feitas doações a campanhas.
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Há ainda o deputado federal Antonio Brito, com R$ 100 mil e o codinome “Misericórdia”.
O delator também diz que em 2010 foram destinados R$ 100 mil para Paes Landimcom o codinome “Decrépito”, R$ 200 mil para Heráclito Fortes com o codinome “Boca Mole”, R$ 300 mil para o então senador Arthur Virgílio (codinomeKIMONO) e R$ 300 mil para José Carlos Aleluia, codinome “Missa”.
No mesmo ano também consta na planilha R$ 200 mil para Lídice da Mata (codinome Feia), R$ 200 mil para Francisco Dornelles (codinome Velhinho), entre outros políticos.

O BuzzFeed está tentando contato com os citados e assim que os mesmos respondem às ligações terão suas versões publicadas neste espaço.


Via Ficha Corrida e Buzzfeed

Em tempo: O Deputado Federal Antonio Brito é parlamentar pelo PSD da Bahia e não como constou anteriormente!