Sobre quem faz o verdadeiro terrorismo
Desde a aurora da história ninguém
causou mais vítimas do que o malfadado FMI seja pela fome ou pela exclusão.
Não houve um país que adotou sua
política e sobreviveu.
Um exemplo, citem apenas um exemplo.
São centenas de milhões de seres
humanos assassinados anualmente, impunemente, graças à conivência de uma mídia
deformadora, que há muito trocou a informação pela propaganda. Se antes decidia
o que informar, hoje decide como devemos entender essa informação, o que lhe
permite moldar mentes e corações ao sabor das necessidades do sistema.
Tudo de maneira subliminar.
Veja-se o exemplo dos Estados
Unidos: com apenas cinco por cento da população mundial consomem mais de 35 por
cento da energia do planeta.
Ao invadir, ocupar e estuprar nações soberanas garantem uma sobrevida por
mais alguns anos.
Invadir, destruir e ocupar países
para saquear seus patrimônios não é um ato de terror?
E mais: 40 por cento da riqueza do
planeta são controlados por apenas 300 pessoas, que, não satisfeitos em sugar
até a última gota de sangue das gentes, financiam, através do FMI, invasões de
países ou golpes de Estado.
Isso não é terrorismo?
Graças aos juros, e, repita-se, a
governantes servis, mais de dois bilhões de pessoas dormem com fome todos os
dias; centenas de milhões vivem sem eletricidade e mais de três bilhões jamais
fizeram uma ligação telefônica.
Isso na era da internet e da
empulhação denominada globalização que invade, ocupa e sangra nações
silenciosamente, e nunca é demais repetir, com a conivência de governantes
submissos e de uma mídia totalmente subordinada à grande pirâmide, em cujo topo
se encontram os seis grandes conglomerados globais que irradiam para o resto do
mundo a sua vontade.
E quem são esses seis grandes
conglomerados que acusam de terrorista o infeliz que explode o corpo para
chamar a atenção sobre a opressão em que vive o seu povo, e se calam diante dos
milhões de mortos pela fome?
AOL Time Warner, The Walt Disney
Company, Bertelsmann AG, Viacom, News Corporation e Vivendi Universal cujos
tentáculos dominam editoras de livros (incluindo as especializadas em ciência e
negócios), redes e canais de televisão por cabo, estações de rádio e televisão
abertas, estúdios cinematográficos e salas de projeção, produção e distribuição
de filmes e conteúdos televisivos, produção e distribuição de DVDs e
multimídia, agências noticiosas, revistas, jornais, mídias digitais,
telecomunicações, serviços on-line e internet, música, teatro, casas de
impressão, agências de publicidade.
E ainda inúmeras áreas do esporte,
parques temáticos, hotéis e empresas ligadas ao meio ambiente.
Em síntese, isso significa que se
você vai ao cinema, assiste à TV, ouve música e procura informação na mídia
impressa ou eletrônica, você já é uma de suas vítimas sem se dar conta disso.
Tudo isso, graças à mais letal das
armas terroristas, os juros.
Como diria o grande Horácio, somos
conduzidos como títeres que um fio manobra.
Só faltou dizer a caminho do
matadouro.
Haverá terrorismo pior do que esse?
Pense nisso!
Via Blog do Bourdoukan