quarta-feira, 5 de julho de 2017

Sobre o verdadeiro terrorista

Sobre quem faz o verdadeiro terrorismo

Desde a aurora da história ninguém causou mais vítimas do que o malfadado FMI seja pela fome ou pela exclusão.
Não houve um país que adotou sua política e sobreviveu.
Um exemplo, citem apenas um exemplo.

São centenas de milhões de seres humanos assassinados anualmente, impunemente, graças à conivência de uma mídia deformadora, que há muito trocou a informação pela propaganda. Se antes decidia o que informar, hoje decide como devemos entender essa informação, o que lhe permite moldar mentes e corações ao sabor das necessidades do sistema.

Tudo de maneira subliminar.

Veja-se o exemplo dos Estados Unidos: com apenas cinco por cento da população mundial consomem mais de 35 por cento da energia do planeta.

Ao invadir, ocupar e estuprar  nações soberanas garantem uma sobrevida por mais alguns anos.

Invadir, destruir e ocupar países para saquear seus patrimônios não é um ato de terror?

E mais: 40 por cento da riqueza do planeta são controlados por apenas 300 pessoas, que, não satisfeitos em sugar até a última gota de sangue das gentes, financiam, através do FMI, invasões de países ou golpes de Estado.

Isso não é terrorismo?

Graças aos juros, e, repita-se, a governantes servis, mais de dois bilhões de pessoas dormem com fome todos os dias; centenas de milhões vivem sem eletricidade e mais de três bilhões jamais fizeram uma ligação telefônica.

Isso na era da internet e da empulhação denominada globalização que invade, ocupa e sangra nações silenciosamente, e nunca é demais repetir, com a conivência de governantes submissos e de uma mídia totalmente subordinada à grande pirâmide, em cujo topo se encontram os seis grandes conglomerados globais que irradiam para o resto do mundo a sua vontade.

E quem são esses seis grandes conglomerados que acusam de terrorista o infeliz que explode o corpo para chamar a atenção sobre a opressão em que vive o seu povo, e se calam diante dos milhões de mortos pela fome?

AOL Time Warner, The Walt Disney Company, Bertelsmann AG, Viacom, News Corporation e Vivendi Universal cujos tentáculos dominam editoras de livros (incluindo as especializadas em ciência e negócios), redes e canais de televisão por cabo, estações de rádio e televisão abertas, estúdios cinematográficos e salas de projeção, produção e distribuição de filmes e conteúdos televisivos, produção e distribuição de DVDs e multimídia, agências noticiosas, revistas, jornais, mídias digitais, telecomunicações, serviços on-line e internet, música, teatro, casas de impressão, agências de publicidade.

E ainda inúmeras áreas do esporte, parques temáticos, hotéis e empresas ligadas ao meio ambiente.

Em síntese, isso significa que se você vai ao cinema, assiste à TV, ouve música e procura informação na mídia impressa ou eletrônica, você já é uma de suas vítimas sem se dar conta disso.

Tudo isso, graças à mais letal das armas terroristas, os juros.

Como diria o grande Horácio, somos conduzidos como títeres que um fio manobra.

Só faltou dizer a caminho do matadouro.

Haverá terrorismo pior do que esse?


Pense nisso! 

Via Blog do Bourdoukan