quinta-feira, 6 de julho de 2017

Um infeliz que não estudou história

ESSE INFELIZ NÃO ESTUDOU HISTÓRIA.
por Luiz Carlos, via facebook

Fernando Holiday passou de todos os limites, da ignorância, comparar a adoção das cotas aprovadas na USP como uma política racista, como o Nazismo, o Apartheid e as leis de Jim Crow, é o cúmulo da falta de estudar história, acredito que no caso dele seja má fé. Esses sistemas racistas que ele cita segregavam, exploravam e exterminavam minorias. 
Elas eram frutos de uma sociedade racista.
As cotas não estão segregando, não estão explorando ou exterminando uma minoria, elas estão fazendo reparações históricas. Se esse pobre rapaz tivesse estudado história teria o minimo de conhecimento que na maior parte história do Brasil, em torno de 70%, a população negra foi escrava. 
E que o capital gerado pelo trabalho dos escravos negros possibilitou a construção, manutenção e consolidação do Estado brasileiro, a construção de cidades, industrias, bancos, sistemas de transporte, escolas, hospitais, universidades e outras estruturas. 

A população negra nunca usufruiu do que construiu na história do Brasil. O rapaz se esquece que o Brasil, mesmo que tente disfarça, é um país racista onde temos formas semelhantes ao nazismo e o apartheid, como o alto índice de assassinatos de jovens negros (extermínio), a concentração da população negra nas áreas de miséria como favelas e periferias (segregação) e as funções servis (porteiros, empregadas domesticas, faxineiras) e os baixos salários que os negros são condicionados em comparação aos brancos (exploração).

Comparar reparações históricas como políticas racistas, mostra o nível de alienação em que se encontra o coordenador do MBL, Fernando Holiday. 

Ele faz perfeitamente o papel do negro útil, desmerecendo os anos de luta contra o racismo.

É fácil de concluir que o sujeito é, simplesmente, o 'negro da casa'. É apenas mais um energúmeno ignorante.
Clique na imagem ou no link abaixo: 

https://www.youtube.com/watch?v=RvrjFyPt2xI