LAVAJATUS
Achei em 'Urublues'...
Lembre-se: quando você estiver se referindo à membros da 'lavajato' você está se referindo à hipócritas, sem exceção!
Mas o que seria hipocrisia? Simples. É o ato de fingir que se tenha qualidades, idéias ou sentimentos que na realidade não se possui, ou seja, é a arte de exigir de terceiros aquilo que não se pratica!
Chico Mello
(a Paleontologia Imaginária é um ramo da Paleontologia que
trata de animais incertos; é um ramo do conhecimento que faz fronteiras com a
paleontologia, a geografia, a física molecular, a psicologia e com Morretes
(PR). Como membro da Sociedade Brasileira de Paleontologia Imaginária (SBPI) e
colaborador da South American Review of Imaginary Paleontology, periódico
classe A1 da CAPES, venho através deste blog fazer a divulgação científica da
Palentologia Imaginária para o publico interessado em ciências)
Entre todos os fósseis estudados no período Triássico, os
répteis do grupo Lavajatus foram uma de suas espécies mais
características. Foram especialmente dominantes entre o Triássico inferior
(Andar Bumlaiano), quando tiveram rápida radiação (Janot, 2015). Depois de um
período onde foram os predadores mais importantes (Moro et al., 2016), acabaram
por se extinguir no final do Triássico superior (Andar Joesleyano).
O gênero federalicus foi um dos gêneros mais
importantes do Triássico inferior. Tratam-se, provavelmente, de saurídeos
pequenos e muito velozes, que andavam em bandos, atacando preferencialmente de
manhã bem cedo (Silva et al., atas do Congresso de Paleontologia Imaginária de
Curitiba, 2016). No entanto, apesar de seus hábitos matinais, paradoxalmente,
estes saurídeos tinham problemas de visão, já que foram registrados muitos
espécimes usando óculos de proteção, em especial de cor escura. Muitos
espécimes especialmente bem preservados foram desenterrados em diversos sítios
paleontológicos imaginários (Silva, op.cit.).
Alguns destes espécimes do
gênero federalicus foram objeto de muita especulação nos meios
científicos, como o federalicus lenhadoris e, principalmente,
o federalicus niponicus. No entanto, estes espécimes eram
periféricos, e logo desapareceram no registro paleontológico. Os mais
importantes, na escala evolutiva eram os saurídeos do gênero ministeriopublicus.
Entre os espécimes do gênero ministeriopublicus, era
bastante ruidoso o M. dallagnolicus. Este espécime era
especialmente perigoso porque matava suas vítimas com mordidas sépticas e com
apresentações mortíferas de powerpoint (Zavascky, 2015). Quando atacava suas
presas nas planícies deltaicas do Triássico médio,
o dallagnolicus não tinha provas, mas tinha muita convicção.
Os métodos de caça dos ministeriopublicus eram
geralmente derrubar as presas e arrasta-las para cavernas especialmente
selecionadas. Uma vez lá dentro, os ministeriopublicus faziam-nas
delatar umas às outras. Outra forma de caça eram os vazamentos seletivos (Moro,
2016), quando inundavam uma área selecionada no lado esquerdo dos vales para
caçar os animais pegos de surpresa em armadilhas. Os animais do lado direito,
durante o Triássico inferior, escapavam com facilidade destas armadilhas (Neves
& Mendes, 2015).
Os saurídeos do grupo lavajatus irradiaram-se
bastante durante o Triássico médio, especialmente dispersos no território
sul-americano. São encontrados sítios com ocorrências de ossadas quase intactas
destes animais ao longo de quase todo o território brasileiro, embora espécies
possam ter sido encontradas também em jazimentos no Equador, Colômbia e Peru
(Santos & Toledo; Atas do Congresso de Paleontologia imaginária das
Ilhas Cayman, 2012).
Nos sítios paleontológicos fósseis do Brasil existem muitas
controvérsias sobre ocorrências de saurídeos do gênero ptistus nos
sítios paleontológicos de Atibaia e no Guarujá (OAS, 2013). No entanto, sobram
evidencias de saurídeos do gênero tucanossauros em diversos pontos de
Minas Gerais e de São Paulo (M. Odebrecht, comunicação pessoal). Escavações no
metrô paulistano revelaram, ao menos parcialmente, alguns esconderijos fósseis
ainda não suficientemente investigados (ALSTOM, 2012).
O ministériopublicus, com auxílio dos federalicus,
predavam seletivamente os sáurios do gêneroptistus, que quase foram extintos ao
final do período Carniano (Andar Pallociano). No entanto, na medida em que se
achavam mais poderosos e dominando todo o ambiente, no período Ladiniano, os
saurídeos da lavajatus se aproximavam dos dinossauros maiores e mais ferozes,
tentando domina-los, o que acarretou sua extinção (Jucá, Atas do Congresso de
Paleontologia Imaginária das Bahamas, 2016).
Existem evidências que os saurídeos do grupo lavajatus foram
extintos no final do triássico. Os grandes dinossauros do
gênero pmdbistus, acuados pelos federalicus e
pelo ministeriopublicusfinalmente reagiram (Jucá, op. cit.). Algumas espécies
de federalicus foram privadas de recursos ambientais e se extinguiram
já no período Temeriano. Os saurídeos do gênero tucanossaurusencontravam
uma saída ambiental sofisticada através do mecanismo dos Sifões Transientes
Facilitadores (STF), ficando facilmente fora do acesso dos animais do
grupo lavajatus e continuaram se multiplicando (Mendes &
Neves, 2016; Neves & Mendes, 2017; Fachin & Mello, 2017).
Oministeriopublicus, também sofrendo em condições adversas, acabou por se
extinguir ao fim do Triássico (Andar Wesleyano).
No entanto, o consumo exagerado de pastagens mesozoicas por
parte dos grandes sáurios dos
gêneros pmdbistus e tucanossauros e outras espécimes
menores começou a afetar a totalidade do ambiente. O consumo indiscriminado de
capins do gênero propina sp acabou por inviabilizar toda a fauna da
região (Batista & Odebrecht, 2017a, b). Existem evidências de
extinções maciças de diversas espécies de saurópodes em todo o Gondwana
Meridional no início do Jurássico (Maia, em preparação). Nesta área do planeta,
durante o Mesozoico, essa fauna toda não precisava de meteoros ou de extensos
episódios de vulcanismo para se extinguir.
Postado por Jeff Picanço via urublues.blogspot.com.br
Lembre-se: quando você estiver se referindo à membros da 'lavajato' você está se referindo à hipócritas, sem exceção!
Mas o que seria hipocrisia? Simples. É o ato de fingir que se tenha qualidades, idéias ou sentimentos que na realidade não se possui, ou seja, é a arte de exigir de terceiros aquilo que não se pratica!
Chico Mello