Por José Reinaldo Carvalho(¹)
Na escalada de sanções do imperialismo estadunidense contra o Brasil, o inquilino da Casa Branca, Donald Trump, abriu nova etapa de hostilidade contra o País, atingindo ao mesmo tempo a honrada, digna, humanista e solidária Cuba.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu à altura, por sua elevada compreensão política e também pelo nobre sentimento de gratidão com o país revolucionário. “É importante eles [os EUA] saberem que a nossa relação com Cuba é uma relação de respeito a um povo que está sendo vítima de um bloqueio há 70 anos […] O presidente brasileiro destacou também que os Estados Unidos fizeram uma guerra e perderam. “Aceite que perdeu e deixa os cubanos viverem em paz, deixa os cubanos viverem a sua vida. Não fiquem querendo mandar no mundo”, enfatizou
Fidel Castro e a concepção solidária de Cuba
O debate sobre a presença de médicos em áreas carentes conecta-se diretamente à filosofia humanista defendida por Fidel Castro, que moldou a política internacional de saúde de Cuba. O Líder cubano dizia: “Nosso país não joga bombas contra outros povos, nem manda milhares de aviões a bombardear cidades; nosso país não possui armas nucleares, nem armas químicas, nem armas biológicas. Os milhares de cientistas e médicos com que conta nosso país foram educados na ideia de salvar vidas”.
Essa visão deu origem a uma das iniciativas mais emblemáticas da Revolução Cubana: a Brigada Henry Reeve. Criada em 2005, ela nasceu da oferta de Fidel para enviar mais de 1.500 profissionais de saúde aos EUA após o furacão Katrina. O nome homenageia Henry Reeve, jovem norte-americano nascido no Brooklyn que, aos 19 anos, lutou pela independência de Cuba e se tornou general do Exército de Libertação.
A força e o alcance da Brigada Henry Reeve
Desde a primeira missão médica internacional, na Argélia em 1963, Cuba tem sido um exemplo raro e consistente de solidariedade prática. As brigadas médicas cubanas, o “exército de batas brancas”, atuam em desastres naturais e epidemias graves, levando atendimento a locais remotos e em situações críticas. Este contingente esteve na linha de frente contra o cólera no Haiti, em 2010, contra o ebola na África e até contra a cegueira em países da América Latina e Caribe. Durante a pandemia da covid 19, os médicos cubanos deram assistência emergencial em 39 países, incluindo a Itália e a Espanha.
Hoje, os médicos cubanos estão presentes em mais de 60 países: 24 da América Latina, 27 da África subsaariana, dois do Oriente Médio e sete da Ásia. Por onde passa, a Brigada Henry Reeve recebe a menção honrosa de autoridades, organizações políticas, sociais, humanitárias e veículos de mídia, num flagrante contraste com a hostilidade enfrentada no Brasil por parte de políticos de extrema direita, da mídia empresarial e até de entidades médicas dirigidas por execráveis figuras antipopulares e antipatrióticas, maus profissionais que ignoraram os benefícios que o programa Mais Médicos trouxe ao povo brasileiro. Não surpreendeu que o programa foi interrompido no governo de Jair Bolsonaro.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu à altura, por sua elevada compreensão política e também pelo nobre sentimento de gratidão com o país revolucionário. “É importante eles [os EUA] saberem que a nossa relação com Cuba é uma relação de respeito a um povo que está sendo vítima de um bloqueio há 70 anos […] O presidente brasileiro destacou também que os Estados Unidos fizeram uma guerra e perderam. “Aceite que perdeu e deixa os cubanos viverem em paz, deixa os cubanos viverem a sua vida. Não fiquem querendo mandar no mundo”, enfatizou
Fidel Castro e a concepção solidária de Cuba
O debate sobre a presença de médicos em áreas carentes conecta-se diretamente à filosofia humanista defendida por Fidel Castro, que moldou a política internacional de saúde de Cuba. O Líder cubano dizia: “Nosso país não joga bombas contra outros povos, nem manda milhares de aviões a bombardear cidades; nosso país não possui armas nucleares, nem armas químicas, nem armas biológicas. Os milhares de cientistas e médicos com que conta nosso país foram educados na ideia de salvar vidas”.
Essa visão deu origem a uma das iniciativas mais emblemáticas da Revolução Cubana: a Brigada Henry Reeve. Criada em 2005, ela nasceu da oferta de Fidel para enviar mais de 1.500 profissionais de saúde aos EUA após o furacão Katrina. O nome homenageia Henry Reeve, jovem norte-americano nascido no Brooklyn que, aos 19 anos, lutou pela independência de Cuba e se tornou general do Exército de Libertação.
A força e o alcance da Brigada Henry Reeve
Desde a primeira missão médica internacional, na Argélia em 1963, Cuba tem sido um exemplo raro e consistente de solidariedade prática. As brigadas médicas cubanas, o “exército de batas brancas”, atuam em desastres naturais e epidemias graves, levando atendimento a locais remotos e em situações críticas. Este contingente esteve na linha de frente contra o cólera no Haiti, em 2010, contra o ebola na África e até contra a cegueira em países da América Latina e Caribe. Durante a pandemia da covid 19, os médicos cubanos deram assistência emergencial em 39 países, incluindo a Itália e a Espanha.
Hoje, os médicos cubanos estão presentes em mais de 60 países: 24 da América Latina, 27 da África subsaariana, dois do Oriente Médio e sete da Ásia. Por onde passa, a Brigada Henry Reeve recebe a menção honrosa de autoridades, organizações políticas, sociais, humanitárias e veículos de mídia, num flagrante contraste com a hostilidade enfrentada no Brasil por parte de políticos de extrema direita, da mídia empresarial e até de entidades médicas dirigidas por execráveis figuras antipopulares e antipatrióticas, maus profissionais que ignoraram os benefícios que o programa Mais Médicos trouxe ao povo brasileiro. Não surpreendeu que o programa foi interrompido no governo de Jair Bolsonaro.
Um exemplo inspirador de solidariedade global
O papel dos médicos cubanos no mundo é uma demonstração de solidariedade internacionalista, um traço marcante do sistema político da maior das Antilhas, um exemplo de defesa dos direitos humanos e cooperação internacional por parte de um país bloqueado e em luta para oferecer condições dignas de vida ao seu povo.
A cooperação médica cubana é uma expressão concreta de altruísmo, fruto de um projeto político que coloca a vida humana acima de quaisquer outros interesses. A filosofia de “médicos e não bombas” transformou-se em marca registrada de Cuba e é reconhecida como patrimônio moral da diplomacia mundial.
A Brigada Henry Reeve, inspirada pela liderança de Fidel Castro, prova que a medicina pode ser uma poderosa ferramenta de justiça social e de aproximação entre povos. Ao enviar médicos a lugares onde poucos querem ou podem ir, Cuba reafirma a ideia de que o cuidado com a saúde é um direito e um ato de humanidade.
(...)
O papel dos médicos cubanos no mundo é uma demonstração de solidariedade internacionalista, um traço marcante do sistema político da maior das Antilhas, um exemplo de defesa dos direitos humanos e cooperação internacional por parte de um país bloqueado e em luta para oferecer condições dignas de vida ao seu povo.
A cooperação médica cubana é uma expressão concreta de altruísmo, fruto de um projeto político que coloca a vida humana acima de quaisquer outros interesses. A filosofia de “médicos e não bombas” transformou-se em marca registrada de Cuba e é reconhecida como patrimônio moral da diplomacia mundial.
A Brigada Henry Reeve, inspirada pela liderança de Fidel Castro, prova que a medicina pode ser uma poderosa ferramenta de justiça social e de aproximação entre povos. Ao enviar médicos a lugares onde poucos querem ou podem ir, Cuba reafirma a ideia de que o cuidado com a saúde é um direito e um ato de humanidade.
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