O Império das Mentiras Criou o Monstro Terrorista Zelenskytein! | A Última Jogada do Regime de Kiev
Por Major-General Raúl Cunha(¹)
O regime neonazi em Kiev, ao serviço da NATO, está a ir à falência, tal
como aconteceu com os seus antepassados do Terceiro Reich na Segunda Guerra
Mundial. Desta vez, porém, estes fascistas têm uma carta terrorista nuclear
para jogar.
Na Segunda Guerra Mundial e após o desastre em Estalinegrado, a Wehrmacht
tentou irromper em Kursk como uma forma de desviar as atenções das perdas no
campo de batalha em outros lugares da Frente Oriental em ruínas. Essa aposta
provou então ser inútil e estou em crer que esse desastre se vai repetir
novamente agora.
Vladimir Zelensky, o presidente fantoche ilegítimo da Ucrânia, está sem
tropas e sem dinheiro. A sua rotina insuportável de pedinchar por mais armas e
dinheiro esgotou-se. O seu país está prestes a dar calote quanto às dívidas exorbitantes
que tem com os credores internacionais. Os avanços militares da Rússia no
Donbass — a antiga Ucrânia oriental e agora parte da Federação Russa —
conseguiram levar o regime de Kiev à beira do colapso, apesar de ter recebido
centenas de milhares de milhões de dólares da OTAN em armamento. Zelensky, que
continua agarrado ao poder quase seis meses após ter cancelado as eleições,
sente que o fim está próximo para o seu regime corrupto e para a sua rede de
sicários sedentos de guerra. Com mais de meio milhão de militares mortos e os
civis restantes a esconderem-se ou a fugir com medo dos esbirros recrutadores,
o ex-comediante jogou à sorte com algumas brigadas, que enviou num ataque
suicida transfronteiriço sobre a região de Kursk, na Rússia.
“A invasão de Kursk pode representar o fim militar da Ucrânia”, disseram
já alguns comentadores militares, em várias opiniões aos orgãos de comunicação
social. Entre os mesmos, houve quem aludisse que as brigadas ucranianas
representam as reservas finais para o regime de Kiev apoiado pela OTAN e, uma
vez que forem eliminadas por forças russas superiores, nada sobrará para o lado
de Kiev.
A BBC relatou — com um tom de certa satisfação — que colunas de tropas
estão a ir através da fronteira, da região de Sumy, na Ucrânia, para Kursk, na
Rússia. Esta ofensiva já dura há uma semana e Moscovo diz que envolve ataques
indiscriminados a civis e residências. De facto, o regime de Kiev disse
abertamente que o objetivo é “incutir medo” entre os civis, sendo que isso é,
de certo modo, uma admissão de terrorismo.
Se o outro objetivo de Kiev era desviar as forças russas do Donbass, tal
não parece estar a funcionar. As forças russas continuam a ganhar terreno
naquela zona, que é, efectivamente, o principal campo de batalha deste conflito.
Então, o que pretende o governo de Zelensky? O desperdício de vidas
militares ucranianas é, no essencial, uma birra para tentar mostrar aos seus
patrões da OTAN que ainda vale a pena apoiar este seu regime proxy. Enviar o
seu povo para morrer é mais uma tentativa de Zelensky para mostrar aos seus
investidores, que o seu regime ainda é “rentável”. Mas é um acto final de
desespero. Quando esta fútil incursão em Kursk findar, acabou-se.
Porém, e como parte deste desesperado acto final, a carta do terrorismo
nuclear também está novamente a ser jogada. Enquanto a incursão em Kursk
acontece, o lado ucraniano tenta atacar a Central Nuclear de Kursk e a Central
Nuclear de Zaporozhye (ZNPP). A ZNPP tem sofrido bombardeamentos constantes das
Forças Armadas da Ucrânia, equipadas com drones e armamento fornecidos pelos
países da OTAN, desde que a Rússia assumiu o controlo da central — a maior da
Europa — logo após o início do conflito em fevereiro de 2022. A Rússia assumiu
o controlo num momento inicial da sua operação, precisamente porque antecipou
que, se não o fizesse, o regime de Kiev iria usá-la como uma provocação de
falsa bandeira, independentemente da possibilidade de uma contaminação
radiológica da Europa.
No último ataque, uma das torres de resfriamento da ZNPP foi incendiada. A
Rússia diz que a torre foi atingida por um drone. Moscovo denunciou o que
chamou de “terrorismo nuclear” e apelou à comunidade internacional para
sancionar a Ucrânia. Mas Moscovo está a desperdiçar o seu fôlego. Os vários
apelos para condenação devido a anteriores ataques à ZNPP pelo lado ucraniano,
foram ignorados ou deliberadamente encobertos pelo Ocidente. Vergonhosamente, o
órgão de inspeção nuclear das Nações Unidas, a Agência Internacional de Energia
Atómica, também participou na farsa de fingir não saber quem estava a atacar a
ZNPP. Rafael Grossi, o diretor da AIEA, agiu como Manuel, o infeliz empregado
na série televisiva inglesa ‘Fawlty Towers’: “Eu não sei de nada”.
Só mesmo para não levar a sério, a BBC e o Guardian relataram
que a Rússia e a Ucrânia estão “a atribuir reciprocamente a culpa” sobre quem
está por detrás do ataque à ZNPP. Os meios de comunicação britânicos até
citaram os disparates de Zelensky a alegar que a Rússia havia causado o
incêndio (numa central de energia que controla) ao queimar pneus de automóveis
numa das torres de resfriamento. Em comentários para desmentir a autoria,
Zelensky disse que a Rússia estava “a chantagear o mundo”.
O regime de Kiev cometeu inúmeras atrocidades de falsa bandeira – desde
assassinar o seu próprio povo no “massacre de Bucha” (como já ninguém tem a
audácia de desmentir) até bombardear hospitais pediátricos, teatros e blocos de
apartamentos. Não tem havido limites para a depravação deste agrupamento de
neonazis. Atacar as centrais nucleares de Kursk e Zaporozhye, numa aposta
calculada para conseguir um maior envolvimento da OTAN, é mais uma das marcas
registadas deste regime.
Como observou um ex-dignitário europeu, o regime ucraniano está a agir
como “um aventureiro em quem não se pode confiar”. Está prestes a cair e parece
querer arrastar o resto do mundo com ele.
Em última análise, são os Estados Unidos e a sua máquina de guerra da NATO
os responsáveis por esta calamidade. O império das mentiras criou o monstro
terrorista Zelenskytein, unicamente por força das suas ambições geopolíticas
imprudentes contra a Rússia e para tentar evitar o declínio do seu poder
imperial.
Esta guerra por procuração irá ser perdida, no que será, possivelmente, o
pior desastre para o império ocidental desde o final da Segunda Guerra Mundial.
Washington, a UE e a NATO irão ficar denunciados como expoentes de ignomínia,
hipocrisia e desgraça. E isso irá representar um anátema sem precedentes para a
potência hegemónica derrotada dos EUA, de quem, como a história nos tem vindo a
demonstrar, sobretudo desde o final da Guerra Fria, se podem esperar todos os
tipos de actos insanos.
(...)